quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando sonho com a noite não posso te ver crescer. Acredito te adivinhar sem ao menos te ver passar. Mas como vai longe (sem mim)! A passos largos. E eu aqui, esperando saber esperar. Sabes muito mais que eu sabia ao te encontrar. Tirastes da vida todo o encanto, o conhecimento e me trouxe de volta palavras vindas de além-mar. Esse mar que é rio revolto, esse mar que me fez afogar...

Esse mar que se chama desejo, paixão, amor, despertar. Que pede - que clama!-: um beijo! O único que quero negar.

A vida deixou-me aflita com as voltas que dá. Fiquei só, perdida.

Quem pode um dia me ensinar a andar?

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