segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quis gritar e dizer-lhe que não, não podia fazer aquilo! O que estava pensando? Não era como se fosse só mais um símbolo que poderia deitar fora sem sofrer nada. Havia muitas pessoas que acreditavam naquilo muito mais do que acreditavam nele. Não poderia ele ver as consequências daquele ato impensado, atendendo a um tolo capricho? Se tudo continuasse se encaminhando daquele modo, ela deixaria tudo de lado.
Mas por mais que ela avisasse, falasse e até, discretamente, deixasse descer uma lágrima de desespero, ele continuava cego, surdo, insensível a seus apelos. Não poderia, mesmo que soubesse, ouví-la.

Por fim, ela deixou de lado o livro e foi procurar um que falasse de fadas.