quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rock no Escuro (tentativa falha de música 1)

Eu faço meu rock no escuro
É mais gostoso, não tem nervoso
Não tem cobrança ou insatisfação
Ninguém tem medo dos meus segredos
Da minha história ou minha solidão

Faço meu rock onde ninguém vê
Eu prefiro onde ninguém percebe
Só assim eu vou poder fazer
Muito mais do que você me pede

É no escuro que tudo começa
E é pra lá que sempre se vai
Tem gente que foge do escuro
Mas o meu rock corre pra lá
Vai fugindo de todos os medos
Procura sem parar seu lugar
Estava preso na garganta
E agora só quer gritar

Faço meu rock onde ninguém vê
Eu prefiro onde ninguém percebe
Só assim eu vou poder fazer
Muito mais do que você me pede

Quando apaga a luz não tem censura
A vergonha não tem mais lugar
E pensando assim até se entende
O meu rock não querer mudar
Ele pode até falar da gente
Da vontade louca de se dar
Dos beijos, dos desejos
E do que a gente costumava jogar

Eu faço meu rock no escuro
É mais gostoso, não tem nervoso
Não tem cobrança ou insatisfação
Ninguém tem medo dos meus segredos
Da minha história ou minha solidã

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Declaração Final

Ao final de cada reunião da Organização de Cooperação de Xangai, é escrita uma declaração final e sinto necessidade de escrevê-la para todo o ONU Jr. Não como um resumo das reuniões, mas de tudo que aconteceu e das impressões que ficaram em mim. Afinal aconteceu muito e há, conseqüentemente, muito a ser dito.

Assim que os comitês foram liberados, começou a expectativa para a sétima edição do ONU Jr. Encontrar a melhor entre idéias tão interessante, principalmente para quem só havia feito sistema ONU até então, foi, no mínimo, complicado. Correr atrás de uma delegação, toda a tensão na espera da inscrição, a confirmação e, então, começar a estudar. E o desafio era maravilhoso. Transportar-se para Ecaterimburgo representando um líder asiático que com uma ideologia, história, cultura e muito mais completamente diferente de tudo com o que estamos acostumados. Além das ditaduras, golpes, corrupções e assassinatos. Exercitar o poder de delegar mesmo com o que não acredito.

Assim veio o Guia de Estudos, só para aumentar ainda mais a excitação. O material preparado deu a visão geral e seguir adiante foi tranqüilo e divertidíssimo. As informações dadas, as perguntas estranhas respondidas, os conselhos e os direcionamentos. E então tudo começa. O pequeno número de delegados assustou no começo, mas crescer ali dentro dói sensacional. Já acreditava que as discussões teriam fim quando vieram os atentados terroristas. Um repórter anglo-paulista seqüestrado no Paquistão, explosões na rede de gasodutos e oleodutos na China e no Cazaquistão, a necessidade de dar um parecer e resolver a situação tornaram a experiência ainda mais genial. E, ao falar das discussões não há como não citar a imprensa, que foi maior e teve uma participação mais decisiva. As falhas foram todas perdoáveis e rápidamente corrigidas e a expectativa para cada jornal só aumentava a cada dia.

Mas não só de momentos solenes se fez o ONU Jr. As conversas nas horas de coffe break e almoço, em meio a voracidade de adolescentes famintos, as discussões intermináveis sobre política internacional – e otras cositas mas - na van, as pequenas conversas nos corredores e, por último, mas não menos importante, as festas. Ver o querido secretário geral de líder mafioso foi algo para guardar na memória. Delegados e diretores se perdendo na pista de dança – isso para não falar do secretariado – é parte importante do processo.

De maneira sucinta agora: foi completa e absurdamente foda.

Por tudo o que aconteceu, o ONU Jr me viciou de uma maneira que não esperava no mundo dos modelos.

Não posso terminar essa declaração sem parabenizar – e agradecer – todos que tornaram o ONU Jr algo tão especial. Finalmente entendi, ao menos em parte, o por quê de discursos tão longos na cerimônia de encerramento. Primeiro, meus dire-fofos, que responderam meus e-mail de madrugada, aturaram nossas resoluções rosas, ouviram gritos, brigas, desentendimentos e muitas piadinhas, a maioria sem lá muita graça, admitamos. Desculpem por termos deixado o pobre jornalista morrer. Mas não para por aí. Os meninos do acadêmico, que ajudaram a criar nossas crises e movimentaram o comitê. Acho que o Igor correu o La Salle inteiro atrás de um analgésico pra mim que salvou meu dia. O pessoal do administrativo, que organizou o evento, pensou em toda a aprte logística, lidou com situações complicadas, conseguiu enfiar todo mundo nas vans, e conseguiu fazer desse ONU Jr mais um sucesso. Os staffs também não podem faltar, afinal, eles conseguem água, escrevem no quadro, contam votos das eleições informais e também correm bastante por aí.

Um último agradecimento e também um parabéns, esse especial, para o secretário geral, que eu vi pequeno (sim, momento tia velha), conheço desde que nasci e agora eu vejo como uma pessoa incrível que genial e que, gostaria que soubesse, é inspiração para várias pessoas. JP, você é o cara.

É, galera, você mandam.

Beijos e abraços para acabar com a DPS,

Laura Nery