Peguei o caminho mais longo para não ir sozinha, para não sentir tanto frio. O que é isso que estou construindo? Um forte, um castelo, uma armadura? E de que, de papel? Então bem vestida de folhas finas enfrento o vento. E perco, perco, perco. Não há caminho sem brisa! Não há brisa sem gosto de mar. Vou deixando para trás o que levei tanto para conquistar, mas que que nada serve, pois não teve força. Ficou há muito o que me mantinha segura.
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