E quando parou
à beira do abismo
teve que se afastar
para que as vozes dos rochedos
não soassem mais altos
que a sua sanidade.
domingo, 22 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
para um amigo (perdido?)
O que fez da vida
Desde que fui embora?
Quero-lhe amigo
e que leve consigo
meus sonhos menos sãos.
Guarde-os num quarto
ou entre as roupas de dormir.
Quem sabe sob a janela,
naquele baú, se servir.
Uma vez ou outra,
até mesmo sem saber
o como, o porquê,
visite meus sonhos
que guardou com você.
Assim, amigo,
(e só assim, talvez)
poderá estar comigo
e eu, enfim, com você.
Desde que fui embora?
Quero-lhe amigo
e que leve consigo
meus sonhos menos sãos.
Guarde-os num quarto
ou entre as roupas de dormir.
Quem sabe sob a janela,
naquele baú, se servir.
Uma vez ou outra,
até mesmo sem saber
o como, o porquê,
visite meus sonhos
que guardou com você.
Assim, amigo,
(e só assim, talvez)
poderá estar comigo
e eu, enfim, com você.
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